As mudanças no PÌX anunciadas este ano pelo Banco Central foram muito bem recebidas por lojistas e consumidores. A modalidade já havia conquistado a população antes mesmo das melhorias. Menos de três anos após sua implantação, o PIX alcançou o posto de meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Apenas 15 meses após seu lançamento, o PIX foi utilizado por 114 milhões de pessoas no Brasil – mais da metade (67%) da população adulta – movimentando R$ 6,7 trilhões e atingindo o patamar dos cartões de crédito e débito.
Desde que foi lançado, em 16 de novembro de 2020, o PIX contabilizou mais de 26 bilhões de transações efetuadas no sistema financeiro nacional, movimentando R$ 12,9 trilhões, segundo dados da Febraban, com base nos resultados do Banco Central.
Entre os motivos que impulsionaram a adesão ao Sistema de pagamento Instantâneo brasileiro estão a facilidade de cobranças e pagamentos, com velocidade nas transações, as isenções de taxas para os consumidores, além da conveniência para pagamento, seja por QR Code ou Chave PIX.
Com as mudanças no PIX, e a cada nova evolução, o meio vem se mostrando um sistema de pagamentos mais eficaz, rápido e seguro. As últimas alterações afetaram principalmente os limites de transações.
No artigo de hoje, vou te contar quais foram as mudanças no PIX e como elas impactam a vida de lojistas. Acompanhe o texto e, em caso de dúvidas, me mande uma mensagem clicando aqui.
Mudanças no PIX: quais são os limites?
O limite para realizar transações (transferências ou saques) era feito por operação. A cada PIX, era liberado de novo. Agora, passou a ser diário. Ao ultrapassar o valor determinado para o dia, não é possível, na mesma data, fazer transferências ou saques pelo sistema. As regras de personalização continuam as mesmas.
No período noturno, os valores permitidos são menores do que durante o dia. Antes, este período começava às 20h e ia até as 6h do dia seguinte. Agora, o limite noturno passa a valer a partir das 22h, e o horário do término continua sendo às 6h do dia seguinte.
O valor máximo para compras aumentou. Com as novas regras, os limites das operações via PIX para finalidade de compras ficam iguais aos do TED. Antes, eles eram atrelados aos dos cartões de débito das instituições.
Mudanças no PIX: quais são as outras novidades?
O total para sacar ou receber em troco via PIX também aumentou. Foi de R$ 500,00 no período diurno e R$ 100,00 no período noturno para R$ 3 mil no período diurno e R$ 1 mil no período noturno.
O Banco Central também passou a facilitar o recebimento de recursos por parte de correspondentes bancários através do PIX. Cada correspondente pode ter uma conta em seu nome para movimentar valores relacionados à prestação de serviços, desde que a conta seja utilizada apenas para recebimento de recursos.
PIX: uma história de sucesso
No primeiro mês de funcionamento, o PIX ultrapassou em número de transações o DOC (Documento de Crédito) e, em janeiro de 2021, superou o TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março de 2021, o PIX superou as transações feitas com boletos e, no mês seguinte, ultrapassou as três modalidades juntas.
No ano seguinte, a preferência pelo sistema manteve a alta. As operações do PIX ultrapassaram as transações via débito em janeiro de 2022 e, em fevereiro, passaram, as transações via cartão de crédito, tornando-se o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.
A melhor opção para os lojistas
Um levantamento do Banco de Compensações Internacionais (BIS), considerado o Banco Central dos bancos centrais, apontou que o PIX é “muito mais barato” para lojistas do que pagamentos com cartões.
O artigo destaca seu potencial de crescimento entre empresas após a meteórica ascensão entre pessoas físicas.
O PIX, de acordo com o documento, tem um custo médio de 0,22% por transação para os lojistas, enquanto os cartões de débito custam pouco mais de 1% e os cartões de crédito atingem 2,2% no país. Isso faz com que o PIX seja mais competitivo até do que as taxas de cartão de crédito de outros países, como Estados Unidos (1,7%), Canadá (1,5%) e União Europeia (0,3%).
Segundo o estudo, cerca de 9,1 milhões de empresas aderiram ao PIX, representando 60% das companhias que possuem relação com o sistema financeiro nacional.
Outro estudo, este do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que pequenas empresas que aderiram ao PIX tiveram uma queda de faturamento 11% menor do que os negócios que ainda não usam o novo sistema.
A pesquisa apontou que quem aderiu ao PIX teve 33% de perda e quem não aderiu registrou queda de 44%.
O PIX foi um dos recursos usados pelas micro e pequenas empresas para enfrentar a pandemia do coronavírus. Atualmente, mais de 77% dos pequenos negócios já utilizam esse meio de pagamento.
O estudo também apontou os setores que mais utilizam o PIX. Em primeiro lugar está o comércio, com 86%, seguido da indústria (73%), serviços (72%),
agropecuária (69%) e construção civil com 65%.
Já as atividades que mais usam o serviço são pet shops e serviços veterinários (93%), serviços de saúde (88%), alimentação (88%), beleza: 87% e academias (86%).
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